Em um artigo anterior, falamos do Cristianismo nascente, que surgir como seguimento a Jesus Cristo.
No início, ainda escondidos nas tumbas romanas, o seguidores dos ensinamentos de Cristo, seguindo seus passos, se intitulavam como “seguidores do Caminho”, título que era dado à nova religião que começava a crescer no seio do Império Romano.
Apesar das constantes perseguições, inclusive com a condenação à morte dos seus mais influentes representantes, a nova religião não parava de crescer e foi se tornando a maior religião do mundo romano, até chegar ao ponto de ser reconhecida e decretada como a Religião oficial do Império, quase 400 anos após seu nascimento, agora denominada ‘Igreja Católica Apostólica Romana’.
No entanto, durante sua caminhada, a Igreja Católica sofreu inúmeros ataques, superando todas as divisões que tentavam contra sua integridade.
Dizer que a Igreja Católica não deu motivos para alguns destes ataques, é uma afirmativa um tanto infeliz. Tivemos sim, no seio da Igreja Católica, diversos fatos que foram contrários aos seus princípios, praticados, inclusive, por quem deveria ser seus defensores.
Medidas não consideradas simpáticas foram tomadas por seus dirigentes, causando muitos dissabores e revoltas em sua fileiras.
Uma das mais contundentes recebeu a crítica feroz de um de seus membros Martinho Lutero.
Acontece que Martinho foi apoiado por vários príncipes do mundo germano, que tinham interesse em se separarem da Igreja Católica e cedendo a forte pressão que eles exerciam, acabou gerando a Reforma Protestante.
É claro que nosso espaço não nos permite, por ora, um maior aprofundamento na questão. Mas, quem sabe, futuramente, voltemos a conversar sobre este assunto.
O fato é que, pegando carona na briga de Lutero, outros descontentes ingressaram nesta jornada e tivemos aí o maior cisma da Igreja, que apesar de tudo, não deixou de ser Cristã, mas se fragmentou em várias confissões que hoje consegue inventar nomes os mais absurdos.
Então, é importante ressaltar que na sua origem, o cisma não tinha algumas atitudes absurdas que vemos hoje, como ataques à mãe de Jesus e outros tantos que vão surgindo aqui e acolá.